quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Portugal no Ranking Mundial da Competitividade

Portugal em 46.º no Ranking Mundial da Competitividade, entre 138 países.

Desceu oito lugares em relação ao ranking geral anterior (2015).

Destaques positivos:
18.º nos pilares gerais de Sofisticação empresarial e Inovação (com tendência ligeiramente negativa), 22.º no pilar geral das Infraestruturas (com tendência ligeiramente negativa), 22.º no pilar geral da Saúde e Educação Primária (com tendência positiva), 26.º no pilar geral da atualização tecnológica (com tendência positiva), 36.º no pilar geral da Educação Superior e formação especializada (com tendência ligeiramente negativa).

Destaques negativos:
109.º na burocracia, 113.º na pressão da carga fiscal ao investimento, 116.º no pilar geral do setor financeiro (com tendência negativa e vários indicadores particulares péssimos), 119.º na flexibilidade do mercado laboral, 120.º no ambiente macroeconómico (com principal influência da dívida pública), 126.º na competência da Justiça, 128.º na pressão da carga fiscal à criação de emprego.

Há então um problema que salta à vista. O Estado é (muito) mal gerido e é escravo de problemas crónicos do (re)conhecimento geral que resultam da irresponsabilidade do poder político e da influência partidária enraizada na prática e na mente, que tudo domina e (des)controla. Se não se ousar aliviar este garrote é escusado pensarmos num verdadeiro e sustentável desenvolvimento económico e social em Portugal. Os números revelam a existência de muitas aptidões em Portugal, mas grande atrofio institucional ao seu desenvolvimento, com destaque claramente negativo para a justiça e para a máquina pública administrativa e fiscal.

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